Pega Ladrão


Marco Antônio de Luca fechava contratos da empresa Masan após pagar propinas ao governo do Rio; no Maranhão, empresa já faturou mais de R$ 100 milhões no governo Flávio Dino

É impressionante como empresas e empresários desbaratados pela Operação Lava-jato tem ligações com o governo Flávio Dino (PC do B), parece que há um direcionamento para a atuação de investigados, presos e processados na operação se instalarem no Maranhão. Depois de empresas terem bancado a campanha do governador em 2010 e 2014, tais como UTC, Odebrecht e OAS, que inclusive o governador do Maranhão é indiciado como recebedor de Caixa 2, tudo vai se encaixando como um verdadeiro quebra cabeças.
Aparece agora, na mídia nacional a prisão do empresário Marco Antônio de Luca que fechava contratos milionários com o governo do Rio de Janeiro após pagar propinas milionárias. Mesma empresa opera no Maranhão por meio das Secretarias de Segurança Pública e Secretaria de Administração Penitenciária e para o Instituto de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA).
Documentos mostram que desde o início da gestão do governador Flávio Dino, no ano de 2015, já foram pagos à empresa o equivalente a R$ 113.043.330,13 milhões. Somente este ano, a empresa recebeu o montante de R$ 520.964,80, em contrato com o Iema; R$ 165.594,94 da SSP e R$ 17.200.610,30 da Seap e da SSP, em outros dois contratos distintos.
Instituto de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA).
Menina dos olhos do deputado Bira do Pindaré (PSB), o IEMA já pagou, apenas nestes cinco primeiros meses de 2017, mais de meio milhão de reais à Masan. Até o momento, foram pagos R$ 521 mil, de um total de R$ 19 milhões empenhados para este ano.
Operação Ratatouille – Braço da Operação Lava-jato
A operação que resultou na prisão do empresário foi realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e a Receita Federal e teve a participação de 40 policiais federais.
Após a operação, a assessoria das empesas Masan e Milano informou por meio de nota à imprensa, que Marco Antônio de Luca não faz parte da Masan desde agosto de 2015. A PF, contudo, informou que era ele quem negociava os contratos com o Governo do RJ.
O empresário negociava valores e fazia o pagamento da propina no esquema investigado pela PF.

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