PAULO ROMÃO denúncia falta de acesso ao hospital Macrorregional de Coroatá MA



As comunidades das cidades de São Mateus do Maranhão, Timbiras, Peritoró, Codó e outros 70 municípios próximos a Coroatá que procuram por atendimento médico especializado vêm enfrentando o mesmo problema há cerca de três meses: a falta de acesso à sede do Hospital Macrorregional que atende a região centro-leste do estado.

O problema teve início com a falta de manutenção preventiva na ponte sobre o rio Itapecuru, que dá passagem ao bairro da Trizidela – endereço do hospital em questão. Parte do concreto da pista sobre a ponte já havia cedido vários centímetros, com desníveis que ofereciam sério risco, levando o Governo do Estado a limitar o uso da ponte a pedestres e ciclistas, interditando o acesso a veículos.

É aqui que a coisa complica, já que a ponte é o único acesso de automóveis à Trizidela, impedindo a passagem de ambulâncias ou carros particulares que se dirigem ao Macrorregional. A trafegabilidade foi totalmente interrompida e os transtornos à população são incalculáveis.

A situação foi acompanhada de perto pelo sociólogo Paulo Romão, que esteve cumprindo agenda política em Coroatá na última semana. Ele viu, de perto, pacientes sendo transportados em macas do SAMU sob o sol escaldante da região, sendo protegidos apenas por sombrinhas cedidas pela Secretaria de Direitos Humanos da prefeitura de Coroatá. Paramédicos e os demais profissionais do atendimento médico de urgência se organizam à sombra de uma árvore na cabeceira da ponte, para evitar a exposição ao sol durante o trabalho;.

A ponte de acesso ao bairro da Trizidela está interditada e Coroatá permanece dividida ao meio há mais de três meses”, denuncia Romão. Apenas uma estrutura com andaimes e alguns pedregulhos indicam a falta de acesso à passagem.

Esclarecimentos – O pré-candidato do PT ao Senado informa que chegou a entrar em contato com a Sinfra, em busca de esclarecimentos sobre a recuperação da estrutura. A secretaria de obras do Estado informou que uma equipe especializada foi deslocada ao município para investigar os reparos necessários à ponte. “Infelizmente não há qualquer placa de obra que sinalize que o governo do Maranhão está atuando para resolver este caos instalado em Coroatá”, lamenta o petista.

Além da falta de sinalização da obra, a Sinfra também não apresentou prazo para a conclusão dos trabalhos e para a liberação completa da ponte e do acesso ao bairro da Trizidela e ao Hospital Macrorregional de Coroatá.


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