Vereador Cássio diz que a justiça será feita contra o "ditador e perseguidor Ricardo Murad"




O vereador Cássio Reis (PSDB) se pronunciou durante o grande expediente da sessão desta quinta-feira, 20, logo após o líder do governo, Riba Maia (PSC), que apresentou diversas acusações baseadas em supostos documentos e pareceres negativos da Justiça Eleitoral que tinha em mãos ações que tentaram impedir a reabertura do Hospital Macrorregional e abertura do Posto do Viva Cidadão no período eleitoral, à época interposto pela Coligação “Coroatá Crescendo com Liberdade”.

No seu discurso Maia quis justificar a suspensão da decisão que cassou o mandato da prefeita Teresa Murad (PMDB), dizendo que a mesma não tem embasamento, já que pareceres contrários em situações parecidas foram dados em outras ocasiões pela mesma juíza. Para concluir o seu discurso, o líder do governo disse que o Tribunal Regional do Maranhão – TRE/MA teria dado uma liminar dizendo “vá prefeita e vice-prefeita trabalhar pelo povo de Coroatá”, mas não apresentou nenhum documento que pudesse comprovar que o desembargador havia escrito tais palavras.

Assim que subiu a tribuna, Cássio Reis dirigiu-se ao líder dizendo que ele “se comporta como advogado da prefeita e sua vice penduradas por uma liminar, mas se depender de sua defesa esta situação não será revertida”. “O povo maranhense em um gesto de mudança, acreditou no Flávio Dino e o elegeu governador do Maranhão, agora é a hora da Justiça consertar a injustiça que foi feita com o doutor Jackson Lago”, disse o parlamentar que relembrou em seguida o caso que culminou com a cassação do governador ao participar de ato, ainda no mês de abril, ao lado do então Zé Reinaldo, mas que foi considerado pelo TSE como abuso de poder político.

“Muitos maranhenses acreditam que o que aconteceu com o governador Jackson Lago em 2009 foi uma injustiça, muitos ficaram desacreditados naqueles que deveriam fazer justiça”, declarou o parlamentar. Ainda durante o seu discurso, o tucano disse que o deputado licenciado Ricardo Murad, líder político dos governistas coroataenses, foi o principal mentor do retorno de Roseana Sarney (PMDB) ao poder e disse que talvez por isso o “secretário tivesse tanta influência e se achava o próprio governador do estado”, disse.

“Agora o que ocorreu em Coroatá foi um crime, pois o abuso de poder político que beneficiou a sua esposa do secretário pode ser comprovado através de gravações, nas quais o próprio ditador disse no palanque da esposa que eram eles que perfuravam os poços”, declarou e continuou dizendo que existem ainda “documentos que comprovam que o parecer do Conselho Estadual de Saúde, necessário para a execução do serviço, só foi aprovado após as eleições, portanto ocorreu de forma totalmente irregular a contratação de empresas direcionadas sem licitação com valores de mais de R$ 4 milhões para perfurar apenas 15 poços, dos quais muitos se encontram inacabados”.

“Agora imagine quantas irregularidades não foram praticadas dentro da Secretaria de Estado de Saúde por este senhor que posa de honesto, mas que em 2015 terei a oportunidade de tornar publicas neste parlamento todas as irregularidade que ele cometeu em sua gestão e tenho certeza que não são poucas”, declarou e continuou dizendo que “somos 217 municípios e que em Coroatá ainda se encontra o pior político, o ‘câncer’ da política do estado, ditador, perseguidor, prepotente e que acredita ser um gigante, mas que está se transformando em um anão, já fala até em respeito, o que pouco presenciamos da parte dele nas oportunidades em que esteve no poder”.

E por fim, o parlamentar disse que acredita que a “justiça manterá a decisão da juíza eleitoral de Coroatá, Josane Farias, cassando os mandatos políticos da prefeita e sua vice e os direitos políticos de Ricardo Murad, pois sei que existem juízes e ministros que punirão estes criminosos respeitando a decisão da primeira instância para que o povo volte acreditar naqueles que fazem justiça como acreditou que a gente poderia ter um estado melhor com a alternância de poder, elegendo o governador Flávio Dino”, finalizou.

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