ITAPECURU-MIRIM: TODO DIA UMA FRAUDE!
Mais uma vez, o prefeito de Itapecuru-Mirim, Magno Amorim, aparece envolvido em um suposto esquema fraudulento no município.
De acordo com denúncias, Magno Amorim; o
vereador Rogério Maluf, líder do governo na Câmara; e um funcionário
comissionado da prefeitura, identificado como Carlos Reutymann Mesquita
Amorim, conhecido por Filho, estariam envolvidos em fraudes
licitatórias.
O funcionário comissionado, que é ligado ao
vereador Rogério Maluf, possui três contratos com o município de
Itapecuru-Mirim: dois por locação de imóveis, cada um com o valor de R$
21 mil, adquiridos com dispensa de licitação; e um por locação de
veículo.
Tal prática já é ilegal, pois quem assume cargo comissionado não pode selar contrato com o município para o qual trabalha.
A situação complica ainda mais, segundo a
denúncia, porque é notório na cidade que o funcionário comissionado não
tem recursos financeiros para possuir os bens que foi contrato para
prestar serviço ao município, que superam o valor de R$ 1 milhão.
Os imóveis e o veículo, de acordo com a
denúncia, pertencem de fato ao vereador Rogério Maluf, que em acordo com
o funcionário comissionado firmou o esquema. O prefeito Magno Amorim
fez vista grossa nos contratos e os assinou.
No ano passado, o vereador Rogério Maluf foi
acionado pelo Ministério Público por acúmulo de cargos. Ele foi nomeado
para Agerp e estava à disposição da Secretaria de Saúde de
Itapecuru-Mirim.
“Como se não bastasse o acúmulo indevido de
mandato de vereador e cargo em comissão, o réu está à disposição do
próprio município em que é vereador”, ressaltou o promotor de justiça da
ação.
Ainda segundo a denúncia, já foi feita
representação quanto ao assunto no Ministério Público Federal, no
Tribunal de Contas do Estado do Maranhão e na Receita Federal.
Esta não é a primeira vez que o prefeito
Magno Amorim é apontado como suspeito em crime de estelionato. Em 2013,
ele e a irmã dele, Miriam Amorim, secretária de Finanças do município,
foram acusados de aplicar o golpe da “Faculdade Fantasma”. Eles teriam
participado de uma quadrilha que fraudou uma instituição de ensino
superior e ludibriou dezenas de pessoas.
Cerca de 100 alunos denunciaram o caso à
polícia. As vítimas chegaram a pagar 20 parcelas no valor de R$ 100, sem
nunca ter tido aula.
Além dessas tramas fraudulentas, o prefeito
Magno Amorim, de acordo com a denúncia, já tem 13 condenações cíveis na
Turma Recursal de Chapadinha. A investigação criminal segue na
Procuradoria da República, por se tratar de crimes de competência da
Justiça Federal, já que trata-se de ensino superior.
Abaixo, alguns comprovantes:
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