“Quem quiser que dispute comigo”, diz Castelo em recado a Roberto Rocha
O ex-prefeito
de São Luís, João Castelo (PSDB), reafirmou hoje (23), em entrevista ao
programa Maranhão Acontece, da TV Guará, sua pré-candidatura ao Senado –
ele já havia anunciado a disposição em Imperatriz (reveja).
O tucano disse que as recentes pesquisas o estimularam a entrar na disputa e que tem o apoio de todo o partido.
“O
povo quer, as pesquisas indicam, e depois que essa pesquisa foi feita
pela TV Guará muitas outras estão fazendo e o quadro é cada vez mais
favorável. Portanto, conversei com todos os companheiros e decidi ser o
candidato do meu partido, usar a legenda do partido, a hora do partido,
que é um direito que eu tenho, como membro do partido, inclusive
histórico”, destacou.
Para Castelo,
é indiferente o fato de a coalizão oposicionista já ter o vice-prefeito
de São Luís, Roberto Rocha (PSB), como candidato ao mesmo cargo.
“O
PSDB já tomou as suas decisões. Ele resolveu fazer um acordo com o
candidato a governador Flávio Dino para o Governo, inclusive aceitou a
sugestão do Flávio Dino para colocar o vice. Agora, a candidatura de
senador é outra candidatura majoritária, que cada partido pode ter. O
PSDB tem um candidato e eu, a partir de ontem confirmei essa
pré-candidatura num grande encontro do PSDB em Imperatriz, com a
presença de vários companheiros, inclusive do Flávio Dino e estou
comunicando aqui hoje”, completou.
Castelo
também comentou a reação de Roberto Rocha, para quem o PSB sai da base
oposicionista e lança candidato a governador se o tucano disputar o
Senado.
Para o ex-prefeito, Roca quem
“exigir exclusividade” de candidatura. “As candidaturas majoritárias
pertencem a cada partido. O meu partido fez um entendimento para a chapa
de governador, não tem nada com a chapa de senador. Portanto, cada um
use a sua legenda e seja candidato como puder. Eu sou pré-candidato pelo
PSDB. Nós não vamos nos meter na vida de ninguém e não aceitamos que
ninguém se intrometa na nossa”, disparou.
Ele
afirmou, ainda, que não vai aceitar ingerências no PSDB e que o
socialista quer “atropelá-lo”. “O que não é saudável, nem democrático é
você querer impor candidatura, ainda mais no partido dos outros, aí não
dá, é uma coisa estranha. Não estou atropelando ninguém, pelo contrário,
estão tentando me atropelar. Eu não posso aceitar isso, e meus
companheiros de partido também não vão aceitar. O PSDB é independente e
está a serviço, sobretudo, do povo, não está a serviço dos interesses
pessoais de quem quer que seja”, reiterou.
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