O ÚNICO MACHO DA OPOSIÇÃO


Parlamentar sugeriu à Prefeitura um cadastro de frota alternativa em caso de greve no transporte coletivo e propôs um decreto de estado de calamidade pública no sistema.
unnamed (1)Presidente da Comissão de Transportes da Câmara Municipal de São Luís, vereador Fábio Câmara (PMDB), apresentou nesta quinta-feira (29), durante coletiva com a imprensa, sugestões que visam amenizar os transtornos à população com a falta de ônibus na capital, por conta da greve dos rodoviários que completou uma semana na última quarta-feira (28). Uma das medidas apresentadas pelo parlamentar seria um plano de contingência para o transporte coletivo. Na opinião do peemedebista, enquanto não houver uma solução rígida, a capital vai continuar enfrentando transtornos.
A Prefeitura de São Luís ainda não possui um esquema para suprir a ausência dos ônibus. Soluções existem, como, por exemplo, a possibilidade de se realizar um cadastro de vans e micro-ônibus visando substituir o transporte coletivo em caso de greve dos rodoviários. O esquema só funcionaria, entretanto, em caso de paralisações prolongadas, como está que já dura uma semana prejudicando 750 mil passageiros, com 100% da frota de ônibus fora ruas da capital maranhense, — frisou.
Além dessas medidas, Fábio Câmara também sugeriu à Prefeitura que decrete estado de calamidade pública no sistema de transporte. O impasse entre trabalhadores e empresários, segundo o parlamentar, reforça a necessidade de uma intervenção no transporte coletivo, já que o Município é responsável pela concessão do serviço.
A população e os sindicatos estão sendo já muito penalizados. Estes últimos, por conta das altas multas já geradas durante a greve, que é uma necessidade da categoria, a de reivindicar seus direitos. Surge, então, um conflito muito forte entre o usuário de transporte e os trabalhadores do transporte público. Surge também a proliferação do transporte alternativo, fortalecendo a clandestinidade. Isto é, são várias situações conflitantes que levam a Comissão de Transporte sugerir ao prefeito que se decrete estado de calamidade pública, pois fazendo isto ele fica no estado de exceção e abre prerrogativas pra ele pra contratar em um tempo mais rápido sem licitação e resolver logo o problema, — explicou.
O Presidente da Comissão de Transportes da Câmara ainda reiterou suas sugestões com base na urgência em resolver o problema em razão das dificuldades enfrentadas pelos usuários do sistema de transporte.
Já cedemos demais, o Sindicato dos Rodoviários cedeu reduzindo sua reivindicação de 16 para 11%. A população, por outro lado, cedeu perdendo a domingueira, que também já estava contada no seu orçamento do mês. Já o SET, ao contrário, ainda não cedeu e pede mais dinheiro à Prefeitura. Portanto para resolver esse impasse, decretar estado de calamidade pública se faz necessário. Assim, ele pode chamar qualquer outra empresa de qualquer outro lugar desse país para explorar o serviço de forma emergencial, resolvendo o problema da nossa sociedade. Enquanto isso, pode também abrir, neste período, o certame da licitação que é importante para melhorar a qualidade do serviço de transporte público, — conclui o parlamentar.

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