“Ninguém está imune”, diz comando da PM após abordagem a irmão de Flávio Dino
O
comandante geral da Polícia Militar no Maranhão, coronel Zanoni Porto,
rechaçou ontem (4) as insinuações do PCdoB de que o aparato policial do
Estado teria sido usado para espionar um irmão de Flávio Dino, candidato
do partido ao Governo do Estado.
Saulo
Dino, irmão mais novo do comunista, foi revistado em barreira policial,
sob suspeita de transportar dinheiro para compra de votos. Nada foi
encontrado com ele, e os oposicionistas reagiram contra a PM (reveja).
Para Porto, a manifestação do partido foi “estranha”.
O
comandante informou em contato com o jornalista Ronaldo Rocha, de O
Estado, que a Polícia Militar iniciou somente nesta semana três grandes
operações no estado, e uma delas apresentou como ação de impacto, uma
blitz realizada na Estiva. Ele também questionou o fato de a oposição
reclamar da abordagem ao cidadão.
“Ninguém
está imune as abordagens. Os policiais cumpriram com as suas
prerrogativas e exerceram suas atividades de forma legítima. Não estou
em São Luís, por isso vou buscar mais informações a respeito da
reclamação apresentada pelo partido político, mas reitero que ninguém
está imune as abordagens”, afirmou.
Zanoni
explicou que além das três operações policiais desencadeadas no estado,
não há nada de atípico, anormal ou irregular na realização de blitz com
a vistoria de veículos que têm como destino, a principal saída de São
Luís. “Naquele ponto onde o irmão do candidato foi abordado a Polícia
Militar realiza blitz há pelo menos 20 anos. A Estiva é o principal
ponto de abordagens da Polícia Militar do Maranhão, por tanto, não há
nada de irregular nisso. Amanhã [hoje] vou emitir uma nota sobre o
assunto”, adiantou.
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