Em discurso, hoje (09), no Senado, Collor colocou o jogo de compadres (sigilo bestial e parcial) no seu devido lugar…


collorMarcosOliveiraAgenciaSenado1O senador e ex-presidente da República Fernando Collor (PTB-AL) criticou em plenário nesta segunda-feira (9) a atuação do Ministério Público Federal (MPF) e do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na condução das investigações da Operação Lava Jato.
“Há quase um ano o país tem vivido, de um lado, um clima de expectativa e espera e, de outro, de apreensão e desconfianças institucionais em relação ao andamento e aos desfechos das apurações da chamada Operação Lava Jato”, disse.
“Este cenário, num clima de terra arrasada, vem sendo demasiadamente corroborado pela atuação do próprio Ministério Público, especialmente quanto ao suposto envolvimento de autoridades e agentes políticos”, criticou Collor.
“Ao fomentar a expectativa e a ansiedade da população, estará de fato seu comando exercendo suas atribuições com idoneidade, sensatez, responsabilidade e, principalmente, com estoicismo? Ao longo de todo esse processo de investigação, bastava ao Ministério Público se utilizar de um simples instrumento, uma justa medida de bom senso e prudência nesses casos: a oportunidade de esclarecimentos prévios.”, completou o senador.
O senador também disse “lamentar” a atuação “parcial” e “irretratável” de um “grupelho instalado no MPF que passou a premeditar a atuação doprocurador-geral da República”.
“Na prática da Justiça, listas de nomes sem provas não significam absolutamente nada. […] Que credibilidade e veracidade supremas podem haver nas palavras de notórios contraventores da lei?”, questionou o senador.
“Enfim, em prol da transparência publica, agiu corretamente o ministro Teori Zavascki em quebrar o suposto sigilo dos inquéritos. Agora, todos os citados poderão oferecer os seus esclarecimentos”, concluiu em seu discurso.

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