Eliziane Gama poderá não se reeleger a deputada estadual


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Costa Ferreira tem forte apoio na Assembleia de Deus
A deputada estadual Eliziane Gama (PPS) vai acabar tendo que disputar a própria reeleição à Assembleia Legislativa, como saída para sua equivocada decisão de abrir mão da disputa pelo Governo do Estado, se atrelando à campanha do chefão comunista Flávio Dino.
Suas chances de eleição à Câmara Federal são diminutas, a começar pelo  movimento evangélico, que tende a se dividir entre diversas candidaturas para o mesmo cargo que ela pretende.
Só na Assembleia de Deus, ela terá de dividir votos com o deputado Costa Ferreira (PSC) e Mical Damasceno, que vem a ser filha de ninguém menos que o presidente da convenção estadual da denominação, pastor Pedro Aldy Damasceno.
Além disso, enfrenta outra força evangélica no próprio partido, o pastor Luiz Carlos Porto, vice-prefeito de Imperatriz.
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Josué Pinheiro é outro nome para a Câmara
Fora das cercanias da AD, Eliziane Gama tem ainda disputando o mesmo espaço evangélico o vereador Josué Pinheiro (PSDC), que é irmão da ex-deputada Telma Pinheiro (PSDB), com forte penetração em várias denominações.
Se, mesmo assim, quiser concorrer, vai enfrentar entre os colegas de coligação nada menos que sete deputados federais em busca de reeleição – Waldir Maranhão (PP), Domingos Dutra (SDD), Pinto Itamaraty (PSDB), Simplício Araújo (SDD), Hélio Santos (PSDB), Weverton Rocha (PDT) e Zé Vieira (Pros), que deverá ser substituído pela mulher.
E todos com a força das emendas parlamentares usadas em suas bases.
Além deles, Eliziane terá que superar os ex-governadores José Reinaldo Tavares (PSB) e João Castelo (PSDB), o deputado estadual Rubens Júnior (PCdoB), o ex-prefeito Deoclides Macêdo (PDT), o vice-prefeito de Imperatriz, Luiz Porto (PPS), a primeira-dama de Santa Inês, Luana Alves (PSB) , o ex-deputado Julião Amin (PDT) e a ex-candiata a prefeita Rosângela Curado (PDT), todos já com base montada no interior.
Se, por outro lado, decidir concorrer à reeleição, a deputada não encontrará mais o caminho tão fácil como deixou.
No PPS, terá que disputar uma vaga com o professor Wellington do Curso, hoje o nome mais forte do partido.
E nas igrejas, enfrentará as fortes candidaturas do ex-deputado Edivaldo Holanda (PTC)  e da própria Telma Pinheiro, fortíssima na Assembleia de Deus.
É obscuro, portanto, o futuro político e eleitoral de Eliziane Gama.
Futuro definido por ela própria, é bom que se diga…

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